14 de Outubro de 2009
As paisagens aqui sao totalmente diferentes de Caxemira e Ladahk e o cliam tambem e muito diferente, muito mais calor aqui, viva a agua e o ar condicionado! :)
As aprendizagens/confirmacoes por esta parte da India sao diversas, ficam algumas:
- Pedir ajuda quando necessario nao e um acto de fraqueza, mas antes sinal de humildade e inteligencia;
- Nos momentos dificeis e importante ser perseverante e nao esquecer o que nos move, qual o objectivo maior.
Como diz um proverbio zen: "Pequenas duvidas, pequena iluminacao, grandes duvidas, grande iluminacao"
Eu acredito que os desafios nos ajudam a crescer, que as dificuldades muitas vezes encerram em si um ensinamento. Nao acredito que seja preciso sofrer para ser feliz como condicao inequivoca, como um axioma inexoravel, no entanto por vezes o sofrimento faz parte do crescimento e evolucao do ser humano. Depois um dia aprofundo isto, pois e um tema complexo.
A terminar deixo uma citacao de Robin Sharma no livro "Descubra o seu Destino":
"Um barco que nunca sai do cais jamais se danificara, mas os barcos nao foram feitos para apodrecerem no cais. Da mesma forma, um ser humano que nunca ousa aventurar-se no desconhecido da vida jamais se magoara, mas nao foi para isso que nasceu."
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2 comments:
É importante de facto ter o discernimento suficiente para que em momentos mais difíceis possamos pedir “ajuda” e com esse acto de humildade continuarmos a crescer. Não podia estar mais de acordo que se trata de uma forma de inteligência, nem sempre fácil, porque em tais momentos por vezes imperam as emoções, mas como em tudo na vida é preciso encontrar um equilíbrio, ainda que possamos não saber o que isso significa ou como consegui-lo.
Não imaginas como partilho da opinião de que não é “obrigatório” sofrer para sermos felizes, em alguns momentos da nossa vida isso acaba por acontecer de forma natural, no entanto não temos que ficar “presos” nesse momento pensando que apenas através do sofrimento podemos encontrar a felicidade plena. Não precisamos de nos desapegar completamente dos bens materiais e viver só com a roupa que temos no corpo, eu sei que estou a exagerar, mas é apenas para evidenciar “Nem tanto à terra, nem tanto ao mar”, porque todos nós precisamos de viver momentos de alegria e até mesmo de euforia, e noutros momentos precisamos de meditar ou encontramo-nos com nós próprios, enfim lá vem de novo a teoria do equilíbrio.
A propósito de camelos, estes animais têm 2 bossas não é? E imaginem lá onde é que as pessoas de sentam, no meio das 2 bossas certo? (equilíbrio, que coincidência, ou não ...) :P
Depois frequentar um workshop durante um fim-de-semana inteiro podia falar um pouco sobre os paradoxos da vida, mas seria difícil transmitir essa mensagem de forma clara e objectiva, aquilo que eu posso dizer, e são palavras proferidas pela pessoa que orientou o workshop é o seguinte “... o ARQUITECTO que está lá em cima tem isto tudo muito bem arquitectado acreditem, pode não parecer, mas ELE está lá em cima muitas vezes a olhar para nós e a pensar porque é que não vemos como é fácil sermos felizes...”
Desfruta dessa viagem o máximo que conseguires.
Um grande abraço e um beijinho especial da Matilde e da Carla.
Olha la, qualquer dia arranjas mas e um blog para ti, que isto de escrever testamento no dos outros n da :P
Abraco e porta-te bem!
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